O exame toxicológico dos motoristas de caminhão está valendo há um ano e já dá para fazer um balanço das mudanças que ele provocou.
Os motoristas tiveram que se adaptar, mas parece que o exame pode ter contribuído para a queda nos acidentes nas estradas federais.
A redução foi de 26%, maior do que a queda registrada nos acidentes envolvendo todos os veículos. O exame é feito quando o motorista de ônibus e caminhão vai renovar ou tirar a carteira. Ele detecta o consumo de drogas nos últimos três meses.
Uma amostra do pelo do braço ou uma mecha de cabelo. Desde março do ano passado, motorista que quer tirar a habilitação profissional ou renovar uma carteira nas categorias C, D e E, tem que passar por este teste toxicológico, um tipo de exame antidoping.
“Ele aponta o uso de substâncias tóxicas, drogas de maneira geral, como cocaína e derivados, maconha e derivados, opiáceos, anfetaminas”, explicou a gerente do laboratório, Ana Paula Pimenta.
Entre março e dezembro do ano passado, mais de 10 mil motoristas profissionais fizeram o toxicológico, em todo o país. 21% tiveram resultado positivo. O balanço da Polícia Rodoviária Federal do mesmo período mostra uma diminuição nos acidentes envolvendo caminhões nas estradas federais de 30 mil para 22 mil: queda de 26%. Mas houve redução também nos acidentes que não envolvem caminhões, de 20%.
E a própria PRF diz que o controle do uso de drogas não pode ser apontado como o único fator da redução. Precisa lembrar que a crise reduziu o número de veículos circulando. E a polícia diz ainda que aumentou a fiscalização nas rodovias.
O Denatran defende o teste e diz que ele ajuda a reduzir acidentes e mortes nas estradas. “A sustentação para essa janela de larga detecção, que são os 90 dias anteriores ao exame, é fundamentada em pareceres de psiquiatras. Que eles explicam que aquele dependente químico, ele, tanto no momento que está sob efeito da droga, quanto nos momentos em que ele não está sob efeito da droga, mas ele está sofrendo a crise de abstinência, as reações dele são totalmente fora do normal”, explicou o coordenador de Educação no Trânsito do Denatran, Francisco Garonce.
Em todo o país, o teste só não é obrigatório no Maranhão e em Tocantins, por causa de liminares da justiça.
O estado brasileiro com mais resultados positivos para o uso de drogas é Mato Grosso do Sul: 62%.
Em Mato Grosso do Sul, a liminar caiu no fim do ano passado. Desde então, todos os motoristas de ônibus e caminhões voltaram a ser obrigados a fazer o exame toxicológico para tirar ou renovar a habilitação. Segundo o laboratório, o exame demora, em média, 15 dias, entre a coleta de material e o resultado
Fonte: Bom dia Brasil
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