Debate sobre perspectivas futuras entre titãs do agro, durante o Global Agribusiness Festival, fala sobre posição de destaque do Brasil na produção mundial
O líder da maior produtora de ovos do País e segunda maior do mundo, Ricardo Faria esteve presente ao Global Agribusiness Festival (GAFFFF), que aconteceu nos dias 5 e 6 junho, no estádio do Allianz Parque, em São Paulo. Faria participou do Painel dos Titãs do Agro: Visões e Perspectivas Futuras, cujo moderador foi o ex-ministro da Agricultura e Pecuária, Roberto Rodrigues. Durante a conversa, o chairman da Global Eggs, que produz 13 bilhões de ovos por ano, foi taxativo ao dizer que o País tem todas as condições de se firmar como o grande fornecedor sustentável de produtos agropecuários para o mundo, mas precisa encontrar formas de mostrar todo o trabalho que é feito hoje no campo para se chegar a esse resultado.
O diretor financeiro e comercial da Scheffer, Guilherme Scheffer, que também esteve presente, deu como exemplo todo o trabalho que já é feito na produção de algodão no país. “Mais de 50% do algodão brasileiro hoje tem a certificação BCI (Better Cotton Iniciative), que permite o rastreamento de toda a cadeia de produção, o que torna o país uma referência para o mundo em boas práticas. Precisamos mostrar isso”, disse.
Para Marcos Thieme, CEO da Caramuru Alimentos, a cadeia produtiva de soja é um bom exemplo para ilustrar um aproveitamento integral dos grãos. “Hoje, nada se perde na soja: tudo se aproveita. Desde o farelo para ração até a lecitina que vai para indústria farmacêutica, bem como o biodiesel que é feito com os subprodutos, ajudando na descarbonização”, afirma o executivo da 7ª maior processadora de soja do País e 9ª maior produtora de biodiesel.
Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e Pecuária e mediador do painel lembrou ainda que todo esse trabalho foi baseado em três pilares: a genética desenvolvida pela Embrapa, o solo brasileiro e os investimentos em tecnologia. “A Embrapa foi a propulsora com as pesquisas, mas a iniciativa privada deu o impulso que faltava, apostando em novas tecnologias”, afirma o ex-ministro, acrescentando que a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, prevista para ocorrer em novembro deste ano, na cidade de Belém) será a grande oportunidade para o setor mostrar tudo que é feito pelo agronegócio por todo o País.
Todo esse trabalho deve render lucros no futuro próximo, com aumento das exportações de produtos com maior valor agregado, segundo Scheffer. “Nós temos todas as ferramentas para ser um fornecedor seguro, sustentável e de produtos com mais valor para o mundo inteiro”, afirma o diretor. Na Caramuru, acrescenta Marcos Thieme, é essa segurança na produção sustentável que permite o fornecimento de itens selecionados, sem modificação genética, atendendo até os mercados mais exigentes como os da Europa.
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